Mostra África Hoje

Mostra África Hoje

 

De 21 de maio a 02 de junho, São Paulo recebe, na Caixa Cultural, a 2a edição da mostra de documentários “África Hoje”.  Com curadoria da cineasta Luciana Hees, o evento oferece um vasto panorama da produção africana contemporânea de documentários, realizados por cineastas de diversas nacionalidades como Senegal, Tunisia, Moçambique, Portugal, Egito, Inglaterra, EUA entre outros.

A mostra “África Hoje” exibirá 18 filmes – entre longas e médias metragens – a maioria inédito no circuito comercial e que terão sessões únicas na capital paulista. Os documentários abordam temas múltiplos do universo dos países africanos, alguns muito próximos da realidade brasileira, despertando uma reflexão sobre as diversas maneiras de lidar com questões complexas.

Entre eles, está o filme de abertura “Rouge Parole” (Tunísia/ 2011), um dos principais relatos sobre a Revolução da Tunísia, eleito um dos 12 melhores documentários de 2012 pelo MOMA (Museu de Arte Moderna de NY).

Outro destaque da mostra é o filme “Onde a Água Encontra o Céu” (Reino Unido/2008). Narrado pelo vencedor do Oscar, Morgan Freeman, e escrito por Jordan Roberts (Marcha dos Pinguins), o longa conta a inspiradora história de um grupo de mulheres em uma região remota do norte da Zâmbia que alcançam o inimaginável: aprender a fazer um filme como uma forma de falar sobre suas vidas, levantando uma questão que ninguém vai discutir – a situação das mulheres jovens órfãs devido à AIDS.

A Copa do Mundo também é umd dos temas no “Africa Hoje” com o documentário  “Fahrenheit 2010” (África do Sul – 2009). O filme mostra uma investigação do que realmente significou para os sul-africanos os jogos mundiais no país. Quem realmente se beneficiou dos milhões de dólares investidos? E o que aconteceu com a África do Sul depois de ficar com o troféu; os aplausos morreram?

Uma África Forte através do seu povo e de sua cultura pode ser vista em documentários como “A Espera dos Homens” (Senegal, 2007), enquanto pintam suas casas um grupo de mulheres fala das suas relações com os homens de uma forma muito aberta.  Já em “Benda Bilili” (República Democrática do Congo/ 2010)  um grupo de músicos portadores de deficiência física resultante de poliomielite que conquistou o mundo, é retratado.

A programação oferece uma ampla amostragem do que de melhor foi produzido nos últimos anos, com uma inteligente e sensível escolha de filmes que abordam temas e situações emblemáticas de diversos países.

Debate e Abertura da Mostra

No dia 21 de maio (abertura da Mostra) às 19:00h, na Caixa Cultural,  haverá um debate  com Alessandra Meleiro e o cineasta Marco Abujamra.

Alessandra Meleiro

pesquisadora Associada do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento: www.cebrap.org.br), onde Coordena o Centro de Análise do Cinema e do Audiovisual (www.cenacine.com.br).  Com Pós-doutorado junto à University of London (Media and Film Studies), Alessandra é Doutora em Cinema e Políticas Culturais pela ECA/USP e Mestre em Multimeios pelo Instituto de Artes/ UNICAMP.

Autora do livro O Novo Cinema Iraniano: uma opção pela intervenção social e organizadora das coleções Cinema no mundo: indústria, política e mercado, com cinco volumes (África, América Latina, Europa, Ásia e Estados Unidos), e A Indústria Cinematográfica e Audiovisual Brasileira, que conta com seis volumes (Cinema e Políticas de Estado, Cinema e Economia Política e Cinema e Mercado, dentre outros).

Em sua recente edição lançado em 2012 – o livro “Filmes da África e da Diáspora “ organizado por Alessandra Meleiro e pelo Dr. em cinema Mahomed Bamba; composto de textos analíticos tecidos a partir de perspectivas diversas, antropológica, literária, estética.

Marco Abujamra

Diretor do longa “Jards Macalé – Um Morcego na Porta Principal”, no Prêmio de Desempenho Artístico da Secretaria de Cultura 2012, Diretor do “No Amor”, primeiro filme colaborativo da TV brasileira, co-produção do Canal Brasil, Prêmio Shell de Direção Musical da Peça Auto da Compadecida, Prêmio Ibermídia com o roteiro “A corrida dos bichos”. Diretor do curta metragem “A Sauna”, recordista de público do site porta-curtas   ( + de 1,5 milhão de expectadores), entre outros.

Sobre a curadora

Luciana Hees envolveu-se com o cinema documentário em 2005, quando foi convidada a desenvolver a imagem para a primeira edição do Dockanema. Em 2010, realizou o seu primeiro curta “O Salão Azul”, selecionado para o International Film Festival of Rotterdam ? IFFR e para o Images Festival of Toronto. No Brasil criou e ilustrou inúmeras capas de livros e ficou classificada na VI Bienal Brasileira de Design (2002), em São Paulo. Em 2010, fez sua primeira exposição individual no Centro Cultural Franco-Moçambicano. Paralelamente desenvolve também projetos pessoais em artes plásticas. Luciana vive e trabalha em Moçambique desde 2003.

Sobre a Coordenadora e realizadora

Mariana Marinho

Coordenadora Geral e Produtora Executiva da exposição “Eu Lago Sou”, em homenagem a vida e obra de Mário Lago, realizada em 2012 no Arquivo Nacional – RJ. Coordenadora Geral e produtora executiva da exposição “Cuide de Você”, da artista plástica francesa Shopie Calle, uma das mais conceituadas artistas da atualidade, realizada no MAM/RJ, eleita a melhor exposição de 2009 pelo Jornal O Globo. Coordenadora Geral da exposição “Imagens Humanas”, exposição de fotografias de João Roberto Ripper, realizada no Rio de Janeiro, em São Paulo e Brasília e Curitiba. Organizadora e Coordenadora da Mostra “África Hoje”, 1ª mostra de documentários Africanos realizada no Brasil, na Caixa Cultural Rio e São Paulo e em Porto Alegre.

Conheça os 18 médias e longas-metragens que serão exibidos na Mostra “África Hoje” – 2ª Mostra de Documentários Africanos:

Rouge Parole
Tunísia – 2011
Direção:  Elyes Baccar
94 min

* Abriremos a Mostra com esse filme.

Um dos principais documentários sobre a Revolução da Tunísia, eleito um dos 12 melhores documentários de 2012 pelo MOMA (Museu de Arte Moderna de NY).

Depois de 20 anos de silêncio os tunisianos expressam-se. O realizador segue os passos da aprendizagem da democracia numa sociedade multicolorida onde artistas, desempregados e cidadãos exploram o direito à expressão.

Lobolo, O preço da noiva
Moçambique – 2010
Direção: Irene Norgaard
35 min

A cerimônia do lobolo é uma das tradições mais fortes encontradas no sul de Moçambique, na qual o noivo deve pagar uma quantia em dinheiro para poder levar a noiva para a sua casa. Hoje em dia a tradição possui muitas facetas. O lobolo pode ser uma simples festa de casamento, pode ser uma maneira de unir as duas famílias e demonstrar gratidão para com a família da noiva. Pode ser também uma ferramenta para ostentar e demonstrar que o marido ainda detém o poder na casa, que a mulher sujeitar-se a ele e, em alguns momentos, tenha que ser vítima da sua violência. Este filme irá apresentar o desenvolvimento do lobolo e a sua influência na vida das mulheres, no seu casamento, nas suas famílias e na sociedade em geral.

Rough Aunties
Reino Unido – 2008
Direção: Kim Longinotto
104 min

Um grupo notável de mulheres inabaláveis em sua posição para proteger e cuidar das crianças maltratadas, negligenciadas e esquecidas da cidade de Durban, África do Sul. O documentário trava uma batalha diária contra a corrupção sistêmica apatia e ganância para ajudar os mais vulneráveis ??e marginalizados de suas comunidades. Nem divisões, políticas, nem sociais ou raciais têm chance contra a força unida das mulheres. Kim Longinotto conseguiu trazer-nos um retrato íntimo de mudança da África, uma nação que está sendo transformada com esperança e energia para uma nova democracia.

O dia que eu nunca esquecerei (The Day I Will Never Forget)
Reino Unido – 2002
Direção: Kim Longinotto
92 min

“O dia que eu nunca esquecerei” é um documentário emocionante pela aclamada cineasta Kim Longinotto que examina a prática da mutilação genital feminina no Quênia e as mulheres pioneiras africanas que estão bravamente revertendo a tradição. Nesta obra épica, as mulheres falam abertamente sobre a prática e explicam a sua importância cultural na sociedade queniana. Através de depoimentos emocionantes mulheres jovens compartilham as conseqüências dolorosas de seu trauma com idosas matriarcas que teimosamente estão por trás da prática, Longinotto pinta um retrato complexo da polêmica atual e os conflitos que permitiram este procedimento estar muito presente nos tempos modernos.

Tarrafal: Memórias do Campo da Morte Lenta
Portugal – 2010
Direção: Diana Andringa
91 min

Filmado durante o Simpósio Internacional sobre o Campo de Concentração do Tarrafal, que reuniu na Ilha de Santiago, Cabo Verde, muitos dos que por ali passaram –antifascistas portugueses (1936-1954) e nacionalistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde (1962-1974). O documentário recolhe as memórias do português Edmundo Pedro, um dos dois únicos sobreviventes do primeiro período do campo, e de angolanos, guineenses e cabo-verdianos que ali foram encarcerados na seqüência do desencadear da luta de libertação nas colônias. Os relatos, na primeira pessoa, revelam-nos a extrema dureza desse “campo da morte lenta”, criado à imagem dos campos de concentração nazis, mas também o modo como os prisioneiros conseguiram organizar-se para resistir e para, apoiados apenas na força dos seus ideais, ali reinventar a vida, até a Libertação.

Na Espera dos Homens
Senegal / Bélgica – 2007
Katy Lena Ndiaye
56 min

Em Hassania, no abrigo de Oualata, uma cidade vermelha na fronteira distante do deserto de Saara, três mulheres praticam pintura tradicional decorando as paredes da cidade. Em uma sociedade dominada pela tradição, pela religião e pelos homens, estas mulheres expressam-se livremente, discutindo o relacionamento entre homens e mulheres.

Ceuta, Prisão pelo mar (Ceuta, Prison by the Sea)
França – 2012
Direção: Jonathan Millet
96 min

Ceuta, prisão pelo mar, conta os caminhos de cinco migrantes no enclave espanhol de Ceuta, no Norte de Marrocos. Eles deixaram tudo o que tinham para tentar a sorte na Europa apenas para encontrar-se preso em uma prisão a céu aberto, às portas da Europa. Tiveram que lidar tanto com a esperança de obter um passe como com o medo de serem deportado para seus países. O filme é realizado com uma proximidade total dos protagonistas – sem voz off, nem entrevistas que enfrentam as câmeras – em imersão em suas vidas diárias.

As Duas Faces da Guerra
Portugal – 2007
Direção: Diana Andringa e Flora Gomes
100 min

Considerado luta de libertação para uns, guerra da África para outros, o conflito que, entre 1963, opôs o PAIGC – Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde às tropas portuguesas é visto, sob perspectivas diferentes, por guineenses e portugueses. Mas não são essas únicas “duas faces” dessa guerra: mais curioso é que pra lá do conflito, houve sempre cumplicidade: “Não fazemos a guerra contra o povo português, mas contra o colonialismo”, disse Amilcar Cabral, e a verdade é que muitos portugueses estavam ao lado do PAIGC. Não por acaso, foi na Guiné que cresceu o Movimento dos Capitães que levaria ao “25 de abril”. De novo, duas faces: a guerra termina com uma dupla vitória: para Guiné, a independência; para Portugal, a democracia.

Perguntas a Terra Natal
Senegal – 2006
Direção: Samba Felix Ndiaye
52 min

Forçado a deixar Dakar, no final dos anos 60, o cineasta Samba Félix Ndiaye agora retorna após 40 anos de exílio em Paris. Uma vez que a emoção de voar sobre a península e cruzando a baía de fades Ngor, a redescoberta de sua cidade natal obriga-o a entrar em acordo com uma realidade inesperada e não ao contrário das imagens desastrosas da África que ele tinha visto na mídia e denunciada. Em uma busca para viver as verdades que tocam sua própria identidade, ele usa as desilusões e esperança de seus companheiros africanos como matéria-prima para este filme, uma espécie de introspecção de um continente na era da globalização, que defende a reforma e o reajuste de energia tanto a nível local e global.

De Corpo e Alma
Moçambique – 2010
Direção: Mattheiu Bron
53 min

Victória, Mariana e Vasco são três jovens Moçambicanos com deficiências físicas que vivem no subúrbio da capital de Moçambique, Maputo. Victória transmite a auto-estima que recebeu da sua educação à outras mulheres com deficiências, organizando um desfile de moda; Mariana usa da sua energia para criar amizades e ultrapassar as barreiras arquitetônicas urbanas; e Vasco faz negócio no setor informal, consertando sapatos. Revelando os seus desafios físicos e emocionais, o filme coloca questões universais sobre a aceitação de si próprio e sobre como encontrar seu lugar na sociedade.

Benda Bilili
Bélgica – 2010
Direção: Florent de La Tullaye e Barret Renaut
85 min

Benda Bilili é um grupo de músicos sem-teto, deficientes físicos (vítimas de poliomielite), que se locomovem em cadeiras de rodas improvisadas e moram nas ruas de Kinshasa, Congo. Um grupo de pessoas que se reuniram para poder sobreviver e acabaram descobrindo que juntos tinham muito swing. Utilizando latas, garrafas, violões (às vezes de uma corda só) e todo tipo de lixo tocam e improvisam com muito groove. Na calada da noite, encontram uma criança que inventou seu próprio instrumento e acaba se convertendo na estrela da banda.

Onde a água encontra o céu (Where the water meets the sky)
Reino Unido – 2008
Direção: David Eberts
60 min

Narrado pelo vencedor do Oscar, Morgan Freeman, e escrito por Jordan Roberts (Marcha dos Pinguins), o filme conta a inspiradora história de um grupo de mulheres em uma região remota do norte da Zâmbia que alcançam o inimaginável: aprender a fazer um filme como uma forma de falar sobre suas vidas, levantando uma questão que ninguém vai discutir – a situação das mulheres jovens órfãs devido à AIDS.

Fahrenheit 2010
África do Sul – 2010
Direção: Craig Tanner
52 min

Esta investigação intransigente pergunta o que a Copa do Mundo realmente significa para os sul-africanos. Quem realmente se beneficia dos milhões de dólares investidos? E o que acontece com a África do Sul depois de ficar com o troféu; os aplausos morrem? “A Copa do Mundo de 2010 será realizada na África do Sul!” – O anúncio foi recebido com ensurdecedor ribombar de aplausos. Promessas foram feitas de que “as pessoas colheriam os frutos”. E a máquina de publicidade funcionou a todo vapor. “A Fifa espera fazer $25 bilhões dos direitos televisivos sozinha.” Espaço publicitário foi vendido para VISA, Budweiser, Telkom e muitos outros … e gigantes elefantes brancos brotaram por toda África do Sul. “Um mundo cheio de ganância, egoísmo e auto-promoção”, tinha chegado.

A virgem, os cristãos e eu (La Vierge, les coptes et moi)
Egito –  2011
Direção: Namir Abdel Messeh
85 min

Namir é um cineasta francês de origem egípcia. Um dia ele vê um vídeo da aparição da Virgem Maria no Egito com sua mãe que, como milhões de outros coptas (cristãos, do Egito) vêem a Virgem na tela, enquanto ele não vê nada. Cético sobre a fita de vídeo, Namir viaja de volta para o Egito, para fazer um filme sobre a ocorrência bizarra dessas aparições.

Saudades a Dakar
Senegal – 2005
Direção: Laurence Gravon
52 min

Dakar em uma noite de domingo, no bairro chamado «Zona A». Suas avenidas largas e estreitas, ruas de areia escuras. Por causa do calor as pessoas estão andando por aí, fora de casa. As ruas são barulhentas e animadas. Lojas minúsculas, abertas toda noite são iluminadas com luzes de neon coloridas, desenhos de luzes nas calçadas. Há um som distante de instrumentos musicais sendo afinados, pizzicati violino, um cavaquinho ficando pronto para ser jogado … No final de um beco estreito, um pequeno sinal iluminado por uma luz verde. Estamos em “As Ilhas” (Les Îles), um cabo-verdiano oásis no coração do senegalês, grande cidade, um dos locais mais populares e acolhedor para a diáspora cabo-verdiana atender. Em torno da pequena pista de dança, uma colcha de retalhos de mosaico, e por trás das poucas mesas e cadeiras, com uma luz de neon elétrica ao redor da árvore de palma, seis músicos estão sentados e jogando uma música nostálgica, mornas doces e melancólica, coladeras mais rítmicos, a música triste que é feita para ser dançada. Este lugar, e as pessoas cantando e dançando aqui expressa o significado dessas palavras e conceitos ouvidos em todas as culturas de língua portuguesa, a saudade.

A Casa da Mãe
África do Sul –  2005
Direção: François Verster
76 min

A CASA DA MÃE é o registro de quatro anos na vida de Miché, uma adolescente bonita, precoce e cheia de conflitos crescendo em meio às mulheres da África do Sul no post-Apartheid. Vivendo com a mãe e a avó em Bonteheuwel, um bairro pobre na periferia de Cape Town, ela enfrenta não somente os problemas da comunidade como o gangsterismo e o uso de drogas, mas também o insuportável e aprisionante ciclo de violência emocional e física da sua própria família. Com uma intimidade impressionante, este filme mostra três gerações de mulheres que se esforçam para desatar os nós e encontrar paz e amor em meio a toda a dor e raiva dentro das suas comunidades e de si mesmas.

Uma Outra História da França
França, 2006
Direção: Dominique Barouch
93 min

Nem um documentário clássico, nem uma ficção, este filme propõe um modo original de contar a história. Organiza uma viagem através do tempo graças ao diálogo que se estabelece entre marmailles e gramounes (os Velhos, em crioulo). Na Ilha da Reunião o clima é rude, como o passado das pessoas. Os povos foram arrancados da Europa, da África, da Ásia, em condições quase sempre trágicas, para serem transplantados sobre esta ilha vulcânica a milhares de quilômetros dos continentes. Lá, inundações e ciclones pouco a pouco apagaram suas histórias, e o vulcão forjou um destino comum. Para compreender o equilíbrio desta ilha tão diversa e tão unida, é preciso pesquisar as memórias ainda vivas.

A Ópera das Mascarenhas
França, Madasgar, Bélgica – 2012
Direção: Marie –Clémence e Cesar Paes
96 min

Nos bastidores da ópera Maraina, viajando entre a Reunião, Madagáscar e Paris, o filme narra a história dos primeiros colonos das ilhas do Oceano Índico. Escrita por um compositor natural da Reunião, Maraina é a primeira ópera criada na região: a história de dez malgaxes e dois franceses que desembarcaram nesta ilha imaculada em meados do século XVII.

MOSTRA ÁFRICA HOJE

Quando: 21/05 a 02/06/2013

Onde: Caixa Cultural São Paulo – Auditório (capacidade 60 lugares)
Praça da Sé, 111, 6° andar – Centro
Telefone : (11) 3321 4400
www.caixa.gov.br/caixacultural

Sessões de terça a Domingo, Gratuitas (os horários são variados e o número de sessões por dia também)

Programação Completa: www.mostraafricahoje.blogspot.com.br

REALIZAÇÃO: Dona Rosa Filmes

APOIO: Iniciativa Cultural